sábado, 28 de maio de 2011

Jacareí a frente de São Paulo na questão Taxista com deficiencia.

Taxista com deficiência é o primeiro do Vale a atuar no setor
Neriovaldo Balbino dos Santos, que sofreu um acidente h? 11 anos.

Valter Pereira/PMJ


Infraestrutura13/09/2010A oportunidade de ser um taxista é a realização de um sonho. Esta afirmação é de Neriovaldo Balbino dos Santos, que sofreu um acidente há 11 anos e precisou amputar parte de um braço. A concretização deste sonho começou há cerca de 2 meses com o alvará de permissão emitido pela Prefeitura de Jacareí.
Essa conquista de Neri, como é conhecido o taxista, foi possível por meio da portaria 659 do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), publicada no final de 2009 que permite deficientes trabalharem com transporte de passageiros. De acordo com o presidente do Sindicato de Taxistas de São José dos Campos e região, Carlos Avelar de Moura, Neri é o primeiro e único taxista do Vale do Paraíba a ter o alvará com base nesta portaria.
Inserir o deficiente físico no mercado de trabalho é uma meta que a Prefeitura de Jacareí vem buscando nos últimos anos. Uma das ações é a Lei de Incentivos, que entre os critérios para a concessão de benefícios está a contratação de pessoas com deficiência. Mas a prefeitura tem outras ações como a biblioteca em braille e oficinas de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para alunos surdos e seus pais e capacitação de funcionários para atendimento à pessoa com surdez.
Este ano mais um passo importante foi dado pela administração com a permissão de táxi para Neri. E ele se considera um vitorioso: “o meu sonho sempre foi ser taxista e eu continuei lutando até conseguir. A deficiência me deu mais força para lutar”.
Neri trabalha todos os dias, das 9h às 22h, no ponto da rua Pompílio Mercadante na região central. Em seu carro com câmbio automático, exigência por conta de sua deficiência, ele carrega em média 20 passageiros por dia. “É o primeiro trabalho formal após o acidente. Isso melhora a autoestima, a gente trabalha com mais vigor. Minha vida mudou 100%”, relata Neri, entre uma viagem e outra. O dia a dia de um taxista é sempre uma novidade, são muitas histórias, conta Neri, que, na sequência, resume: “a gente é meio psicólogo”.

Em 2011, taxista terá traje para atuar em Jacareí

Para melhorar a qualidade do serviço prestado em Jacareí, a prefeitura trará uma inovação para quem atua como taxista no município, a partir de 2011. Os profissionais terão um traje específico para a realizar a atividade.
Segundo o diretor de Transporte, Evandro Moreira Castro, a partir do dia 2 de janeiro será obrigatório para o taxista o uso de calça social, sapato e camisa social de manga curta ou longa social.
Ele explica que a ideia é elevar a qualidade dos serviços prestados, com um padrão de apresentação dos taxistas. “Jacareí tem crescido e recebido novos investimentos, isso faz com que a prestação de serviço dos taxistas melhore a cada dia. Visando essa qualificação resolvemos padronizar o traje dos permissionários”, explica Castro.
Jacareí tem 125 permissões distribuídas em 14 pontos de táxi na cidade. Os pontos de táxis estão localizados na praça Barão do Rio Branco, praça Conde de Frontin, rua Floriano Peixoto, rua Coronel Carlos Porto, avenida Siqueira Campos, praça Antonio Piovesan (Vila Formosa), avenida Avareí, rua XV de Novembro, praça Luiz Sipullo Filho, rua General Carneiro, praça Raul Chaves, rua Anésia Ruston, avenida Getúlio Vargas e rua Pompílio Mercadante.
Placas – A Diretoria de Transporte orienta que os taxistas que substituírem seus veículos podem pedir a emissão da placa vermelha diretamente no Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) munido de cópia autenticada do alvará de permissão do serviço.
(Renata Veneziani)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um Motorista Especial de Taxi.




FONTE:
Jornal Gazeta Regional, São Paulo, Abril de 2011.
Revista Reação, edição nº 79, pag 60.

UM MOTORISTA ESPECIAL DE TAXI.
Bem Pessoal, Todos já sabem do meu caso. Eu era motorista de carreta e fui rebaixado de categoria E para B, após eu ter ficado paraplégico, depois de sofrer um acidente como explico no meu livro biográfico "Um motorista especial de carreta”. O problema da pessoa com deficiência ser motorista profissional no Brasil, é que o nosso pais não dispõe de veículos adaptados para tirar a habilitação nessas categorias C, D, E. impossibilitando esses motorista a exercer funções remuneradas, mesmo com a liberação da lei em 2009.

Fui na esperança de ser “um motorista especial de taxi”, profissional de categoria B. Para isso fiz curso de treinamento de condutores de taxi de 32 horas, tirei alguns documentos e consegui o meu condutax ( cadastro de condutores do sistema de transporte municipal de São Paulo-SP)
Para eu enfim ser um taxista faltou o meu alvará de praça para que eu possa comprar meu veiculo de trabalho.

Mas ouvi a seguinte resposta da prefeitura de São Paulo: Já existem aproximadamente 32 mil alvarás o que é suficiente para a demanda de passageiros, e que não pretende ampliar esse numero nem mesmo sendo para a INCLUSÃO.
-Voces entenderam?

Eu também sou piloto da Parakart. E morador do Parque novo mundo.
A copa Sabesp que teria inicio no dia 19 de março não foi iniciada por motivo de muita chuva. Mesmo assim, com a pista escorregadia, nós pilotos, fizemos dez voltas de apresentação para os patrocinadores e a madrinha da parakart Dra Linamara Battistella, secretária de direito da pessoa com deficiência E Dr Jorge Roberto Pagura Secretário Estadual do esporte, Lazer e juventude de São Paulo que estiveram presentes. Acompanhe as datas das corridas no www.parakart.com.br

Hermes Oliveira
Piloto parakart e escritor do livro um motorista especial de carreta.